sexta-feira, 24 de julho de 2009

A uma irmã amiga, querida Dona Carmem, Tia Carmem, como todos nós a chamávamos

Quando comecei a freqüentar o Grupo Espírita Irmão Frederico você estava presente em todas as atividades possíveis. Quando o Grupo ainda era no barracão, nos fundos da Casa do Sr. Manoel, seu irmão querido, você se assentava com a irmã Carmélia para assistir às palestras, sempre com o seu caderninho anotando quem fazia as palestras, as datas e qual era a última pergunta do livro dos espíritos que havíamos estudado. Sempre atuante participou ativamente de bazares, almoços, festivais de sorvete, etc., a última atividade foi no caldo fraterno, no dia 04 de julho do ano presente, ficou lá vendendo pipoca e pé de moleque. Até o último instante você estava lá participando. Dedicou incondicionalmente a estas atividades para que o grupo espírita fosse construído e continuasse a crescer.
Hoje, 23 de julho de 2009, dia do seu desencarne, recebi logo cedo um telefonema da Marilene Goulart, sua sobrinha, falando com tristeza que você poderia não ficar muito tempo entre nós. Falei a ela que estava triste, pois não pude fazer nenhuma entrevista com você para colocar no DVD de 50 anos do grupo espírita. À tardinha voltou a telefonar dizendo que você havia falecido. Sei que não falei com você, que não a entrevistei, mas sei que ainda terei tempo de falar. Falarei da companheira guerreira, irmã, amiga, tia e mãe acima de tudo. Você estará sempre em nossa memória e nosso coração.
Tenho certeza de que continuará a trabalhar, agora do lado de lá, para que o nosso grupo possa promover a sua tarefa precípua, de promover o bem para a coletividade encarnada e desencarnada.
Sei que o Celsinho, a Omara, o irmão Frederico e outros que não conheci que são caros ao seu coração a receberão de braços abertos, carinhosamente.
Deus te abençoe de coração! Obrigada por tudo, sobretudo, por termos compartilhado desta doutrina de amor, consoladora, evangelizadora.

Uma simples homenagem de Marileni Bruno

terça-feira, 21 de julho de 2009

Em Silêncio

Se sabes, atende ao que ignora, sem ofuscá-lo com a tua luz.
Se tens, ajuda ao necessitado, sem molestá-lo com tua posse.
Se amas, não firas o objeto amado com exigências.
Se pretendes curar, não humilhes o doente.
Se queres melhorar os outros, não maldigues ninguém.
Se ensinas a caridade, não te trajes de espinhos, para que teu contato não dilacere os que sofrem.
Tem cuidado na tarefa que o Senhor te confiou.
É muito fácil servir à vista. Todos querem fazê-lo, procurando o apreço dos homens.
Difícil, porém, é servir às ocultas, sem o ilusório manto da vaidade.
É por isto que, em todos os tempos, quase todo o trabalho das criaturas é dispersivo e enganoso. Em geral, cuida-te de obter a qualquer preço as gratificações e as honras, humanas.
Tu, porém, meu amigo, aprende que o servidor sincero do Cristo, fala pouco e constrói, cada vez mais, com o Senhor, no divino silêncio do espírito...
Vai e serve.
Não te dêem cuidado as fantasias que confundem os olhos da carne e nem te consagres aos ruídos da boca.
Faze o bem, em silêncio.
Foge às referências pessoais e aprendamos a cumprir, de coração, a vontade de Deus.

( do livro Vinha de Luz – pelo Espírito Emmanuel)